COMUNICADO – APDMGP preocupada com degradação do estado de saúde emocional de grávidas e parturientes
COMUNICADO
Para divulgação imediata
Associação preocupada com degradação do estado de saúde emocional de grávidas e parturientes
As medidas restritivas do acompanhamento de utentes durante consultas e atos médicos, em consequência da pandemia por COVID-19, estão a impactar severamente a saúde mental e bem-estar das mulheres grávidas e suas famílias, conforme inúmeros relatos e pedidos de ajuda recebidos pela Associação Portuguesa pelos Direitos da Mulher na Gravidez e Parto (APDMGP).
Grávidas, parturientes e puérperas veem-se privadas do direito ao acompanhante durante a vigilância da sua gravidez assim como durante o próprio parto e pós-parto. Preocupante para a APDMGP é também a situação das mulheres internadas em consequência de gravidezes de alto risco, privadas durante longos períodos do contacto com o/a seu/sua companheiro/a.
A APDMGP regista com preocupação a degradação do estado de saúde mental das mulheres grávidas perante esta suspensão dos seus direitos e manifesta inquietação relativamente às consequências mais duradouras que pode vir a ter para a saúde física e mental de mulheres, bebés e suas famílias, conforme carta enviada hoje, 21 de agosto, à Direção-Geral da Saúde e a todos os serviços de obstetrícia públicos e privados.
Nesta carta, a APDMGP questiona a real necessidade destas medidas e apela à transparência quanto às políticas de cada instituição, assim como à revisão das mesmas tendo em consideração os impactos causados.
O texto integral das cartas pode ser encontrado aqui e aqui.